Pois é...
Se quiserem fazer um scroll-down encontram num post de 17 de Janeiro o vídeo da música que ganhou o Óscar para melhor canção.
É assim rapaziada, sempre na vanguarda da informação!
Por falar em Oscars, Portugal é mesmo um país de terceiro mundo, os principais candidatos, com excepção do "Atonement", estrearam poucas semanas, ou mesmo poucos dias antes da atribuição dos prémios, sendo que o grande vencedor apenas estreou esta semana no Fantas!
Por falar nisso proposta para este fds:
Fantasporto!
Este festival vai-me fazer sempre lembrar o "Das Experiment".
Tudo a beber o leitinho...
Tudo nú contra a parede!
:)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzDt-3O82aDZ-PctgckXp4a3JyqhqYvm6RQlhgcGxsdHciYFORtDAFszXrwyQGT5qtdNTen_1YzZuqIsby6iYL9WosOzC9ZSuXtiD0YI1boZ58esr3MM7SQyZQbb9bvF7vFbLk_53YnOG6/s748/foto.jpg)
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Agora, um tema em que não me sinto confortável... Livros!
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRcAaz4fHQ1aFZs_srz5QH_KBjqWVQyjcq2lI5E-pgZcevfL7ynMv5j9uDXgGybX8Mpml-GsegTItPYcqY8LuNW2aRiHwIx648BXPe2pA_felND79CsdxYXWT_MvQ87jp7FY7i0I8NZU31/s320/cem-anos-de-solidao.jpg)
Olá.
Há umas semanas acabei a leitura de "Cem Anos de Solidão", do Gabriel Garcia Marquez, que achei fabuloso (obrigado Gabriela, por mais uma boa sugestão) .
De facto, este livro encheu-me completamente as medidas e mais uma vez, em concordância com as minhas conclusões imediatas sempre exacerbadas, dei por mim a reflectir se não teria sido este o livro que mais prazer me tinha dado ler, aquele que carregaria, pelo menos até à próxima febre, o título de "o melhor livro da minha vida".
Assim, procurei corroborar a minha análise pessoal com outras opiniões e tentei perceber qual a dimensão desta obra na literatura mundial do séc. XX.
Neste processo encontrei on-line uma séria de listagens relativas a top100 de livros, realizadas pelas mais diversas entidades, desde livrarias, editoras, publicações da especialidade, jornais, público em geral, etc.
Denotei, naturalmente, algumas diferenças de classificação dentro dessa grande diversidade de listagens, umas mais avalizadas que outras.
No entanto, percebi que quer nas listagens votadas "pelo povo", quer nas tabelas tidas como mais "autorizadas" e especializadas, existe um número significativo de títulos em comum, verdadeiros clássicos, que são escolhas fundamentais e pacíficas, e que se repetem invariavelmente em qualquer top100 que consultei.
Acho sempre alguma graça a este tipo de iniciativas, às tentativas de hierarquizar temas, coisas, acontecimentos.
Deste modo, deixo-vos aqui uma listagem votada "by regular people", em que se encontram presentes muitos dos tais clássicos a que me referi anteriormente.
Eu já a analisei e confesso... sou uma nódoa. Só havia lido 7 (agora já são 8!) dos 100 títulos apresentados.
Vai ser um "guide line" interessante e importante para os próximos anos.
1. 1984 by George Orwell
2. The Lord of the Rings by J.R.R. Tolkien
3. The Catcher in the Rye by J.D. Salinger
4. Pride and Prejudice by Jane Austen
5. To Kill a Mockingbird by Harper Lee
6. Crime and Punishment by Fyodor Dostoevsky
7. The Great Gatsby by F. Scott Fitzgerald
8. Lolita by Vladimir Nabokov
9. Catch-22 by Joseph Heller
10. Wuthering Heights by Emily Bronte
11. Brave New World by Aldous Huxley
12. Jane Eyre by Charlotte Bronte
13. Ulysses by James Joyce
14. Animal Farm by George Orwell
15. Great Expectations by Charles Dickens
16. The Hitchhiker's Guide to the Galaxy by Douglas Adams
17. The Brothers Karamazov by Fyodor Dostoevsky
18. Les Miserables by Victor Hugo
19. The Picture of Dorian Gray by Oscar Wilde
20. The Grapes of Wrath by John Steinbeck
21. The Hobbit by J.R.R. Tolkien
22. Anna Karenina by Leo Tolstoy
23. Don Quixote by Miguel de Cervantes
24. The Count of Monte Cristo by Alexandre Dumas
25. A Tale of Two Cities by Charles Dickens
26. Frankenstein by Mary Shelley
27. East of Eden by John Steinbeck
28. A Clockwork Orange by Anthony Burgess
29. Life of Pi by Yann Martel
30. Lord of the Flies by William Golding
31. Gone with the Wind by Margaret Mitchell
32. One Hundred Years of Solitude by Gabriel Garcia Marquez
33. War and Peace by Leo Tolstoy
34. The Sound and the Fury by William Faulkner
35. The Da Vinci Code by Dan Brown
36. Ender's Game by Orson Scott Card
37. Rebecca by Daphne du Maurier
38. Fahrenheit 451 by Ray Bradbury
39. Memoirs of a Geisha by Arthur Golden
40. Slaughterhouse-Five by Kurt Vonnegut
41. The Time Traveler's Wife by Audrey Niffenegger
42. A Portrait of the Artist as a Young Man by James Joyce
43. The Master and Margarita by Mikhail Bulgakov
44. His Dark Materials by Phillip Pullman
45. The Chronicles of Narnia by C.S. Lewis
46. Invisible Man by Ralph Ellison
47. Atlas Shrugged by Ayn Rand
48. The Kite Runner by Khaled Hosseini
49. The Stand by Stephen King
50. A Farewell to Arms by Ernest Hemingway
51. Heart of Darkness by Joseph Conrad
52. Tess of the D'Urbervilles by Thomas Hardy
53. The Sun Also Rises by Ernest Hemingway
54. The Fountainhead by Ayn Rand
55. Watership Down by Richard Adams
56. Dracula by Bram Stoker
57. Of Human Bondage by W. Somerset Maugham
58. Moby Dick by Herman Melville
59. One Flew Over the Cuckoo's Nest by Ken Kesey
60. The Heart is a Lonely Hunter by Carson McCullers
61. On the Road by Jack Kerouac
62. The Idiot by Fyodor Dostoevsky
63. Pale Fire by Vladimir Nabokov
64. Dune by Frank Herbert
65. The Poisonwood Bible by Barbara Kingsolver
66. Harry Potter Series by J.K. Rowling
67. Anne of Green Gables by L.M. Montgomery
68. Doctor Zhivago by Boris Pasternak
69. The Unbearable Lightness of Being by Milan Kundera
70. Gravity's Rainbow by Thomas Pynchon
71. Little Women by Louisa May Alcott
72. The Trial by Franz Kafka
73. I, Claudius by Robert Graves
74. The Curious Incident of the Dog in the Night-time by Mark Haddon
75. Madame Bovary by Gustave Flaubert
76. The Bell Jar by Sylvia Plath
77. A Confederacy of Dunces by John Kennedy Toole
78. The Old Man and the Sea by Ernest Hemingway
79. To the Lighthouse by Virginia Woolf
80. Vanity Fair by William Thackeray
81. Love in the Time of Cholera by Gabriel Garcia Marquez
82. The Stranger by Albert Camus
83. The Adventures of Huckleberry Finn by Mark Twain
84. The Hunchback of Notre Dame by Victor Hugo
85. The Phantom of the Opera by Gaston LeRoux
86. For Whom the Bell Tolls by Ernest Hemingway
87. Jude the Obscure by Thomas Hardy
88. Oliver Twist by Charles Dickens
89. The Adventures of Sherlock Holmes by Sir Arthur Conan Doyle
90. Persuasion by Jane Austen
91. Light in August by William Faulkner
92. Franny and Zooey by J.D. Salinger
93. Call of the Wild by Jack London
94. Middlesex by Jeffrey Eugenides
95. Alice's Adventures in Wonderland by Lewis Carroll
96. Uncle Tom's Cabin by Harriet Beecher Stowe
97. The Metamorphosis by Franz Kafka
98. The Name of the Rose by Umberto Eco
99. The Clan of the Cave Bear by Jean M. Auel
100. As I Lay Dying by William Faulkner
Boas leituras...
Há umas semanas acabei a leitura de "Cem Anos de Solidão", do Gabriel Garcia Marquez, que achei fabuloso (obrigado Gabriela, por mais uma boa sugestão) .
De facto, este livro encheu-me completamente as medidas e mais uma vez, em concordância com as minhas conclusões imediatas sempre exacerbadas, dei por mim a reflectir se não teria sido este o livro que mais prazer me tinha dado ler, aquele que carregaria, pelo menos até à próxima febre, o título de "o melhor livro da minha vida".
Assim, procurei corroborar a minha análise pessoal com outras opiniões e tentei perceber qual a dimensão desta obra na literatura mundial do séc. XX.
Neste processo encontrei on-line uma séria de listagens relativas a top100 de livros, realizadas pelas mais diversas entidades, desde livrarias, editoras, publicações da especialidade, jornais, público em geral, etc.
Denotei, naturalmente, algumas diferenças de classificação dentro dessa grande diversidade de listagens, umas mais avalizadas que outras.
No entanto, percebi que quer nas listagens votadas "pelo povo", quer nas tabelas tidas como mais "autorizadas" e especializadas, existe um número significativo de títulos em comum, verdadeiros clássicos, que são escolhas fundamentais e pacíficas, e que se repetem invariavelmente em qualquer top100 que consultei.
Acho sempre alguma graça a este tipo de iniciativas, às tentativas de hierarquizar temas, coisas, acontecimentos.
Deste modo, deixo-vos aqui uma listagem votada "by regular people", em que se encontram presentes muitos dos tais clássicos a que me referi anteriormente.
Eu já a analisei e confesso... sou uma nódoa. Só havia lido 7 (agora já são 8!) dos 100 títulos apresentados.
Vai ser um "guide line" interessante e importante para os próximos anos.
1. 1984 by George Orwell
2. The Lord of the Rings by J.R.R. Tolkien
3. The Catcher in the Rye by J.D. Salinger
4. Pride and Prejudice by Jane Austen
5. To Kill a Mockingbird by Harper Lee
6. Crime and Punishment by Fyodor Dostoevsky
7. The Great Gatsby by F. Scott Fitzgerald
8. Lolita by Vladimir Nabokov
9. Catch-22 by Joseph Heller
10. Wuthering Heights by Emily Bronte
11. Brave New World by Aldous Huxley
12. Jane Eyre by Charlotte Bronte
13. Ulysses by James Joyce
14. Animal Farm by George Orwell
15. Great Expectations by Charles Dickens
16. The Hitchhiker's Guide to the Galaxy by Douglas Adams
17. The Brothers Karamazov by Fyodor Dostoevsky
18. Les Miserables by Victor Hugo
19. The Picture of Dorian Gray by Oscar Wilde
20. The Grapes of Wrath by John Steinbeck
21. The Hobbit by J.R.R. Tolkien
22. Anna Karenina by Leo Tolstoy
23. Don Quixote by Miguel de Cervantes
24. The Count of Monte Cristo by Alexandre Dumas
25. A Tale of Two Cities by Charles Dickens
26. Frankenstein by Mary Shelley
27. East of Eden by John Steinbeck
28. A Clockwork Orange by Anthony Burgess
29. Life of Pi by Yann Martel
30. Lord of the Flies by William Golding
31. Gone with the Wind by Margaret Mitchell
32. One Hundred Years of Solitude by Gabriel Garcia Marquez
33. War and Peace by Leo Tolstoy
34. The Sound and the Fury by William Faulkner
35. The Da Vinci Code by Dan Brown
36. Ender's Game by Orson Scott Card
37. Rebecca by Daphne du Maurier
38. Fahrenheit 451 by Ray Bradbury
39. Memoirs of a Geisha by Arthur Golden
40. Slaughterhouse-Five by Kurt Vonnegut
41. The Time Traveler's Wife by Audrey Niffenegger
42. A Portrait of the Artist as a Young Man by James Joyce
43. The Master and Margarita by Mikhail Bulgakov
44. His Dark Materials by Phillip Pullman
45. The Chronicles of Narnia by C.S. Lewis
46. Invisible Man by Ralph Ellison
47. Atlas Shrugged by Ayn Rand
48. The Kite Runner by Khaled Hosseini
49. The Stand by Stephen King
50. A Farewell to Arms by Ernest Hemingway
51. Heart of Darkness by Joseph Conrad
52. Tess of the D'Urbervilles by Thomas Hardy
53. The Sun Also Rises by Ernest Hemingway
54. The Fountainhead by Ayn Rand
55. Watership Down by Richard Adams
56. Dracula by Bram Stoker
57. Of Human Bondage by W. Somerset Maugham
58. Moby Dick by Herman Melville
59. One Flew Over the Cuckoo's Nest by Ken Kesey
60. The Heart is a Lonely Hunter by Carson McCullers
61. On the Road by Jack Kerouac
62. The Idiot by Fyodor Dostoevsky
63. Pale Fire by Vladimir Nabokov
64. Dune by Frank Herbert
65. The Poisonwood Bible by Barbara Kingsolver
66. Harry Potter Series by J.K. Rowling
67. Anne of Green Gables by L.M. Montgomery
68. Doctor Zhivago by Boris Pasternak
69. The Unbearable Lightness of Being by Milan Kundera
70. Gravity's Rainbow by Thomas Pynchon
71. Little Women by Louisa May Alcott
72. The Trial by Franz Kafka
73. I, Claudius by Robert Graves
74. The Curious Incident of the Dog in the Night-time by Mark Haddon
75. Madame Bovary by Gustave Flaubert
76. The Bell Jar by Sylvia Plath
77. A Confederacy of Dunces by John Kennedy Toole
78. The Old Man and the Sea by Ernest Hemingway
79. To the Lighthouse by Virginia Woolf
80. Vanity Fair by William Thackeray
81. Love in the Time of Cholera by Gabriel Garcia Marquez
82. The Stranger by Albert Camus
83. The Adventures of Huckleberry Finn by Mark Twain
84. The Hunchback of Notre Dame by Victor Hugo
85. The Phantom of the Opera by Gaston LeRoux
86. For Whom the Bell Tolls by Ernest Hemingway
87. Jude the Obscure by Thomas Hardy
88. Oliver Twist by Charles Dickens
89. The Adventures of Sherlock Holmes by Sir Arthur Conan Doyle
90. Persuasion by Jane Austen
91. Light in August by William Faulkner
92. Franny and Zooey by J.D. Salinger
93. Call of the Wild by Jack London
94. Middlesex by Jeffrey Eugenides
95. Alice's Adventures in Wonderland by Lewis Carroll
96. Uncle Tom's Cabin by Harriet Beecher Stowe
97. The Metamorphosis by Franz Kafka
98. The Name of the Rose by Umberto Eco
99. The Clan of the Cave Bear by Jean M. Auel
100. As I Lay Dying by William Faulkner
Boas leituras...
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Primeiro Aniversário! :)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGg8Mm6GUX-47IWXgjdPaLZXVbUi8_OLmigxOG-z3qyRe7IQjWEcvrhiUlqb9t99C3dC0MTDbEW31IhtvBIC973O5VyEYFSIEX5sYQri1oYR18jTHvvPppYw3qYdCNBMahHEufRgA5WuvQ/s320/bolo_aniversario.jpg)
Bom dia a todos.
Não é hoje, mas foi ontem, coincidentemente (ou não) dia de Carnaval, que este Blogue "comemorou" o seu primeiro aniversário, no dia 5 de Fevereiro.
Confesso-vos que inicialmente equacionei que "a coisa" tivesse pernas para andar, mas de facto, admito, (como diria o Paulo Bento) com tranquilidade, que não foi propriamente um ano de grande sucesso, com a excepção de umas semanas de discussão mais acalorada sobre a questão do aborto, que se encontrava a referendo na altura.
Ainda assim tivemos 88 posts, uns mais comentados e/ou interessantes que outros, o que nos dá uma "simpática" média de 7, 3(3) posts por mês, e a inscrição de 21 "bloguers", naturalmente com diferentes graus de assiduidade e de participação.
Pese embora o "fracasso das audiências", durante este primeiro ano, o projecto foi-se mantendo, de alguma forma, "vivo" (ok, inconsciente, permanentemente ligado a aparelhos hospitalares, com respiração assistida, etc... mas ainda assim vivo!).
E vai continuar, pelo menos de minha parte, pois estou convencido que verá o seu propósito atingido daqui a alguns aninhos.
Como esta realidade virtual permite de, alguma forma, uma certa "imortalidade", vai ser engraçado dentro de um par de décadas reler o que foi sendo aqui deixado e relembrar, dessa maneira, os amigos e a conjuntura de cada altura.
Eu abracei definitivamente a causa e como diria a melhor "voz off" de um trailer de apresentação da sequela de um grande "blockbuster" de acção:
"And this time... it gets personal!"
Por isso, meus amigos, tenho-vos a dizer que:
"The day will come when the courage of men may fail, but today is not that day, today I'll fight!"
(adaptado de "Lord of The Rings - The Return of the King")
Deste modo, e concluindo o "e-Jantar da Quintas" está para ficar, independentemente do seu grau de sucesso.
Esta é a mensagem (e já agora o p.c.g.a.) no primeiro aniversário: Continuidade!
Beijos e abraços.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Mar adentro
Olá.
Mais uma vez para vos deixar outra sugestão.
Este fim-de-semana passei pelo "Blockbuster" com a intenção de "rentabilizar", de alguma forma, a "seca" que muitas vezes se instala numa tarde invernosa de Domingo.
Como procuro ver nas salas de cinema os títulos que mais me interessam, estas jornadas pelo "Blockbuster" debruçam-se sobretudo sobre a "Gold Collection" (filmes menos actuais), de modo a resgatar alguns títulos "familiares" que me tenham escapado no cinema ou com o intuito de ser surpreendido por algum filme que, por uma razão ou outra, nunca me tivesse convencido a investir algumas horas da minha existência.
Foi por isso que deixei a loja na posse de não um, mas de dois filmes.
A primeira escolha, enquadrada no primeiro contexto, foi "Monster's Ball", filme de 2001, que possibilitou o Óscar de melhor actriz a Halle Berry, e que conta igualmente com as interpretações de Billy Bob Thornton e Heath Ledger.
Confesso que me decidi por este filme porque assisti ao discurso de agradecimento do Daniel Day-Lewis, na ceremónia de entrega de prémios de 2008, do "Screen Actors Guild Awards", em que foi reconhecido como Melhor Actor pela sua interpretação em "There Will Be Blood".
Nesse discurso ele dedicou o prémio recebido ao Heath Ledger, que havia morrido há alguns dias atrás, e relembrou os seus momentos mais brilhantes enquanto actor.
Obviamente que se referiu ao "Brokeback Mountain", em que foi nomeado para o Óscar de melhor actor, mas inicialmente lembrou uma interpretação secundária supostamente fantástica, como o filho problemático e atormentado de Billy Bob Thornton em "Monster's Ball".
Ora então aqui estava uma escolha segura e que certamente me agradaria. Tarefa cumprida.
No entanto, quando me dirigia ao balcão passei por um título que muitas vezes pensei em alugar, "Mar adentro", mas que passava sempre para a "escolha da próxima vez".
Decidido a destruir de uma vez por todas o efeito, "arrisquei tudo no vermelho" e adicionei-o à encomenda desta semana.
Trata-se de um filme obviamente conhecido e reconhecido, uma co-produção espanhola e italiana, de Alejandro Amenábar, realizador de "The Others" (imperativo ver), com Javier Bardem no principal papel, e que ganhou, entre inúmeros prémios de prestígio "all over the world", o Óscar de melhor filme estrangeiro em 2005.
O argumento baseia-se na história real de um galego, Ramón Sampedro, tetraplégico durante 25 anos, que lutou pelo direito a morrer e levantou à discussão o tema sempre polémico e complexo da Eutanásia, ou morte assistida.
Provavelmente já devem ter visto o filme, ou pelos menos ouviram falar dele, como acontecia comigo.
O post serve só para vos transmitir, principalmente a quem ainda não viu, que é um filme excelente, imperdível mesmo, e que a minha segunda escolha deste fim-de-semana se tornou claramente na melhor dos últimos tempos.
"Mar adentro" entrou directamente para o meu "top 20" pessoal.
Três notas finais:
1. A sequência do filme "embalada" com o "Nessun Dorma". Na minha humilde e pouco avalizada opinião, alguns minutos do cinema mais bonito que podem encontrar...
2. O Monster's Ball, a minha primeira escolha, também é um bom filme, sobretudo suportado pelas excelentes interpretações dos actores principais. Achei um pouco exagerada a opinião do Daniel Day-Lewis sobre o suposto brilhantismo do Heath Ledger, claramente sobreavaliada, mas naturalmente explicada pela intenção do tributo.
3. O Javier Bardem (o actor espanhol de "Mar adentro"), para além de brilhar num dos candidatos ao filme do ano de 2007, "No Country For Old Men", é o protagonista "Florentino Ariza" da adaptação cinematográfica (ainda sem data de estreia prevista em Portugal) de um dos meus livros favoritos "Amor em tempos de cólera", do Gabriel García Márquez. Estejam atentos.
Já agora, caso não tenham lido o livro, façam-vos esse favor!
Beijos e abraços.
Mais uma vez para vos deixar outra sugestão.
Este fim-de-semana passei pelo "Blockbuster" com a intenção de "rentabilizar", de alguma forma, a "seca" que muitas vezes se instala numa tarde invernosa de Domingo.
Como procuro ver nas salas de cinema os títulos que mais me interessam, estas jornadas pelo "Blockbuster" debruçam-se sobretudo sobre a "Gold Collection" (filmes menos actuais), de modo a resgatar alguns títulos "familiares" que me tenham escapado no cinema ou com o intuito de ser surpreendido por algum filme que, por uma razão ou outra, nunca me tivesse convencido a investir algumas horas da minha existência.
Foi por isso que deixei a loja na posse de não um, mas de dois filmes.
A primeira escolha, enquadrada no primeiro contexto, foi "Monster's Ball", filme de 2001, que possibilitou o Óscar de melhor actriz a Halle Berry, e que conta igualmente com as interpretações de Billy Bob Thornton e Heath Ledger.
Confesso que me decidi por este filme porque assisti ao discurso de agradecimento do Daniel Day-Lewis, na ceremónia de entrega de prémios de 2008, do "Screen Actors Guild Awards", em que foi reconhecido como Melhor Actor pela sua interpretação em "There Will Be Blood".
Nesse discurso ele dedicou o prémio recebido ao Heath Ledger, que havia morrido há alguns dias atrás, e relembrou os seus momentos mais brilhantes enquanto actor.
Obviamente que se referiu ao "Brokeback Mountain", em que foi nomeado para o Óscar de melhor actor, mas inicialmente lembrou uma interpretação secundária supostamente fantástica, como o filho problemático e atormentado de Billy Bob Thornton em "Monster's Ball".
Ora então aqui estava uma escolha segura e que certamente me agradaria. Tarefa cumprida.
No entanto, quando me dirigia ao balcão passei por um título que muitas vezes pensei em alugar, "Mar adentro", mas que passava sempre para a "escolha da próxima vez".
Decidido a destruir de uma vez por todas o efeito, "arrisquei tudo no vermelho" e adicionei-o à encomenda desta semana.
Trata-se de um filme obviamente conhecido e reconhecido, uma co-produção espanhola e italiana, de Alejandro Amenábar, realizador de "The Others" (imperativo ver), com Javier Bardem no principal papel, e que ganhou, entre inúmeros prémios de prestígio "all over the world", o Óscar de melhor filme estrangeiro em 2005.
O argumento baseia-se na história real de um galego, Ramón Sampedro, tetraplégico durante 25 anos, que lutou pelo direito a morrer e levantou à discussão o tema sempre polémico e complexo da Eutanásia, ou morte assistida.
Provavelmente já devem ter visto o filme, ou pelos menos ouviram falar dele, como acontecia comigo.
O post serve só para vos transmitir, principalmente a quem ainda não viu, que é um filme excelente, imperdível mesmo, e que a minha segunda escolha deste fim-de-semana se tornou claramente na melhor dos últimos tempos.
"Mar adentro" entrou directamente para o meu "top 20" pessoal.
Três notas finais:
1. A sequência do filme "embalada" com o "Nessun Dorma". Na minha humilde e pouco avalizada opinião, alguns minutos do cinema mais bonito que podem encontrar...
2. O Monster's Ball, a minha primeira escolha, também é um bom filme, sobretudo suportado pelas excelentes interpretações dos actores principais. Achei um pouco exagerada a opinião do Daniel Day-Lewis sobre o suposto brilhantismo do Heath Ledger, claramente sobreavaliada, mas naturalmente explicada pela intenção do tributo.
3. O Javier Bardem (o actor espanhol de "Mar adentro"), para além de brilhar num dos candidatos ao filme do ano de 2007, "No Country For Old Men", é o protagonista "Florentino Ariza" da adaptação cinematográfica (ainda sem data de estreia prevista em Portugal) de um dos meus livros favoritos "Amor em tempos de cólera", do Gabriel García Márquez. Estejam atentos.
Já agora, caso não tenham lido o livro, façam-vos esse favor!
Beijos e abraços.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuIeZiMe7VmoCKh4yGABaAmV19SN-OAm_ukW2ratiN63ZrA1hSPOD0PcV3cpopxr1bg0dpthTTOvaJN-J_Yx_CqqQSuSnNA34AluazXC6zcOaYO3l0hYwCOXejvoTNyxZQcQ-8gyO-TPGE/s320/mar+adentro.jpg)
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