quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Onde para a educação?

Hoje foi uma notícia que me cria sentimentos ambiguos e como tal peço a vossa ajuda na análise à mesma:

Secretário de Estado recusa fim dos chumbos
Conselho Nacional de Educação propõe fim dos chumbos para alunos até aos 12 anos

29.10.2008 - 15h19 PÚBLICO
Se o ministério aceitar uma recomendação do Conselho Nacional de Educação (CNE), os alunos deixarão de reprovar na escola até que completem os 12 anos. A proposta, revelada hoje no “Diário Económico” baseia-se nas recomendações da OCDE e nos resultados obtidos com uma política idêntica na Finlândia, onde ninguém reprova durante a escolaridade obrigatória. A Finlândia tem o melhor desempenho escolar do mundo.No projecto de parecer “A educação das crianças dos 0 aos 12 anos”, o CNE sugere, em alternativa ao chumbo, “medidas eficazes de apoio”, como “intervenções aos primeiros sinais de dificuldades e estratégias de diferenciação pedagógica”.O secretário de Estado da Educação Valter Lemos disse já esta tarde à TSF que concorda com a existência de alternativas aos chumbos de alunos até aos 12 anos, mas recusou o fim das repetições de ano. Valter Lemos explicou que têm de existir “mecanismos de alternativa” para os que têm mais dificuldades.Segundo o CNE o actual sistema que obriga o aluno a repetir o ano em caso de uma avaliação negativa dos seus conhecimentos, penaliza exclusivamente o aluno e as famílias numa altura em que a escola tem de partilhar a responsabilidade pelo insucesso. “Há alunos que acumulam insucessos em anos educativos, ficando desenquadrados nas turmas em que são colocados e, em muitos casos, não encontrando alternativas a não ser o abandono”, diz o documento que frisa que o aluno é penalizado por uma falha do sistema.Ana Maria Bettencourt, relatora da recomendação do CNE, lembra ainda que, segundo estudos da OCDE, as dificuldades dos alunos portugueses prendem-se na maior parte das vezes com graves problemas a nível sócio-económico e que os alunos não encontram na escola uma saída para os seus problemas.Segundo o “Diário Económico França estuda actualmente também um alternativa ao chumbo que, segundo o Haut Conseil de Evaluation de l’Ecole não é eficaz a fomentar o progresso dos alunos.


Embora percebendo o argumento de que a escola não se pode alhear do insucesso escolar vivo num país que não a Finlândia... isto é:

na Finlândia: não chumba com o compromisso (e a realidade) de haver acompanhamento do aluno. A escola na promoção da eduação no sentido restrito e lato do mesmo.

em Portugal: aluno não sabe e passa a passar (perdoem-me a redundância) mas continuando a não saber. porque cá, como se sabe, legisla-se de forma populista e inconsequente, não se criando um sistema de suporte e acompanhamento a estes casos.

Concluindo: não acredito num sistema português de não chumbo até aos 12 anos porque na realidade não acredito nas políticas em Portugal. Mas acredito que a educação deve ser para todos e deve potenciar todos, dotando as pessoas de ferramentas para conseguirem viverem melhor (e contribuirem para um pais melhor). É esse o fundamento da eduação e é essa a motivação da Finlândia e a argumentação da OCDE.

E vocês... que acham disto tudo?

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O regresso dos Guns N´ Roses (ou melhor, Rose!)

E já que o André me deu uma sugestão, deixo aqui outra.

O primeiro single do próximo álbum dos Guns n' Roses, a sair em Novembro, que lhe dá o título:

Chinese Democracy.

Foram precisos 15 anos e a debandada generalizada (e forçada) dos membros base do grupo, com a excepção, claro, do mítico Axl Rose.
Já ouvi, não desilude quem era fã. Diria mesmo que, de alguma forma, supreende por ser tão aproximado dos Guns que "rockaram" de 87 a 91.
O "solo guitar" é bom, mas não é o grande Slash!
A composição não é assim tão inspirada, mas tem o "pedal" que se impunha!

À vossa consideração.

Gabriel o Pensador

André,

obrigado pela dica e boa caçada! Com ou sem os fdp... :)

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

SubPrime

Muito engraçado e oportuno, apesar de supostamente já ter um ano.