E agora para algo completamente diferente e sem um interesse universalisado...
Hoje li que a banda sonora do "Bee Movie", novo filme de animação escrito e protagonizado (vocalmente) pelo Seinfeld, que estreará em Dezembro, inclui uma versão da Sheryl Crow de uma das melhores músicas, em minha opinião, dos The Beatles, "Here comes the sun".
Não foi de todo das primeiras músicas que ouvi dos Beatles, nem sequer lhe prestei durante alguns anos a merecida atenção, mas "no final do dia" (onde é que já ouvi isto?) foi a canção que elevou irremediavelmente estes "senhores" ao patamar de "deuses" nas minhas preferência musicais.
A música faz parte do álbum "Abbey Road", cuja capa é a mítica fotografia dos Beatles a atravessarem uma passadeira em... Abbey Road, Londres.
Foi escrita, tocada e, já agora imortalizada, pelo mais "low profile" dos Beatles, George Harrison e, na sua versão original, não contou com a participação de John Lennon que se encontrava em recuperação de um acidente de automóvel.
George Harrison, o Beatle "mal amado" era de facto um músico excepcional, que nunca recebeu o devido crédito, vivendo injustamente na sombra da dupla Lennon-McCartney.
Deixo-vos a "boa onda" de George Harrison e dos Beatles, em fase pós-India e a pouco tempo da sua dissolução.
2 comentários:
Ao contrário de ti não tenho deuses músicais... sou mais de casos amorosos... Momentos musicais nos quais me envolvo obsessivamente para depois... passando a faze enamoramento... esquecer e colocá-los na prateleira para retomar (quem sabe) um dia...
Mas já que estamos a falar de sugestões musicais aqui vai a minha: Sigur Rós.
É uma banda islandesa cujo nome foi "roubado" à irmã mais nova de um dos membros da banda que nasceu no mesmo dia em que a banda foi fundada.
O som da banda é único. Um misto de música de câmara e música contemporânea. São de tal modo originais que inventaram uma linguagem própria. Um dialecto único baseado na sua lingua natal o islandês.
A música deles lembra a imagem que tu tens da islândia... paisagens únicas, agrestes, geladas, míticas onde existe sol até à meia-noite.
Muito bonito...
Mas quem o afirma sou eu... que não venero, não conheço até à exautão, nem sou fiel a qualquer banda ou som...
Eu avalizo.
No ínicio deste mês esta banda islandesa lançou um filme chamado Heima.
O filme retrata duas semanas de uma série de concertos não anunciados e à borla que eles deram por todo o país, em que não se juntaram mais de 40 a 50 pessoas, uma vez que se realizaram em cidades pequenas, parques naturais e comunidades perdidas no meio de nada.
O filme é uma espécie de documentário e, para além de ser interessante no sentido de conhecer intimamente a banda, serve sobretudo para publicitar ou dar a conhecer as paisagens deslumbrantes e os sítios mais incríveis e inacessíveis da Islândia.
Pelo que li, deve ser um filme muito interessante.
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