Talvez a "febre" do futebol seja mais uma das razões para a situação miserável em que se encontra Portugal, a atenção desmedida que, de uma forma generalizada, se dá a este desporto no nosso país, mas é indesmentível que (infelizmente) só o futebol nos dá dimensão planetária.
Vejam o filme publicitário da NIKE para o Mundial de futebol e digam lá se isso não é verdade.
Repleto de "craques da bola" como Drogba, Canavarro, Rooney, Evra, Ribery, Iniesta, Piquet, Fabregas, Ronaldinho, com outras vedetas máximas do desporto mundial como Federer e Kobe Bryant e mesmo com o mítico Homer Simpson, é no entanto o Cristiano Ronaldo a grande estrela do anúncio, que eleva transcendentalmente a imagem da selecção e do país.
Naturalmente que este filme publicitário vai correr o planeta, ou não estivesse a NIKE em questão, e com ele "viajarão" as bandeiras de Portugal.
Serão uns segundos de estrelato efémero e virtual desta "anedota" de país, mas inegavelmente vai-se "falar" de nós e desta vez não será tão negativamente como nos temas sérios e importantes.
Criticamos tantas vezes o futebol, mas não poderiamos aprender com esse exemplo?
Cheio de confusões, desorganizado, quase sempre endividado (até aqui muito igual a qualquer sector de actividade do nosso país), mas ainda assim no topo, melhor jogador, melhor treinador, exportações de milhões, 3ª melhor selecção no ranking actual e clubes portugueses a brilhar de quando em vez, pese embora a diferença brutal de orçamentos face aos colossos internacionais.
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