A notícia é da Visão online, e refere-se a esta música com um retrato desolador de um banda espanhola a Portugal.
Depois de ver o vídeo e ler a letra, parece-me que a intenção é outra. Soa-me mais como uma homenagem sincera e até carinhosa a Portugal.
Aqui fica para a vossa apreciação.
Yo soy como Portugal, todos me descubren tarde y mal
Un país sin visitar, hacia el final, al que nunca da tiempo a llegar
Lo que tenemos yo y mi amigo Portugal
es que parece que lo nuestro siempre lo hay mejor o igual en cualquier otro lugar
Y es que a mí, como a ti, amigo Portugal son pocos los que quieren venirme a investigar
Na na na na na na na
Yo soy como Portugal, todos me descubren...
Lo que tenemos tú y yo, amigo Portugal,
es que da igual que yo me arregle o que tú cada verano montes más de un festival
Quem visita o Alentejo? Quem conhece o rio Mondego? Demasiado ninguno
Yo soy como Portugal, todos me descubren...
Portugal, Portugal, Portugal,
yo te iré un día a visitar Paredes, Porto, Setúbal, Odemira y Sabugal
Portugal, Portugal, Portugal,
yo contigo siempre en soledad tú y yo juntos tan felices, no hará falta nadie más.
RMB.
4 comentários:
Eu concordo. Acho que a notícia dada pela Visão (e penso que mais um outro orgão da CS) condicionam a opinião pública. Fazem uso do ódio de estimação do português face ao espanhol (como é bem visivel nos comentários à música no youtube). Eu achei piada à musica e à "declaração de amor desajeitada mas sincera"!
Eh pá, desculpem lá... a letra até elogia Portugal como um país a ser visitado mas que é sempre deixado para ultimo, no entanto, que raio de video, até parece que somos incendiários, racistas e andamos sempre de arma na mão! Percebo que seja uma brincadeira mas eles que vão brincar com o país deles. De certeza que não gostavam de um video destes sobre Espanha...
PBE
Nada disso, Esperança.
É tão somente um conceito estético. Uma escolha conceptual.
Estás fora da cena “indie electronic pop” de Madrid!
:)
Nota da editora:
Esta canção foi escrita com uma enorme ternura por Portugal. Está é escrita de uma forma extremamente irónica em que a personagem passa o tempo todo a comparar-se com Portugal no sentido em que se trata de um tesouro escondido, por descobrir, tarde descoberto, mal apreciado. É uma declaração de amor desajeitada como são as mais sinceras.
Faz todo o sentido.
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